Em infraestruturas ópticas de acesso ao cliente podemos classificar o seu emprego nas seguintes topologias:
• Rede Ponto a Ponto.
• Rede Ponto – Multiponto.
Na rede ponto a ponto (convencional) é compartilhada por, apenas, um assinante, podemos dizer que esta fibra oferece um caminho bem definido de conexão, uma ponta A (estação da operadora) e outra ponta B (cliente), ou ainda na interligação de dois equipamentos como por exemplo SDHs, switchs Gigabit, onde o trajeto da fibra não e dividido, indo de um ponto ao outro.
Por exemplo, utilizando-se de um modem óptico, podemos interligar um Fluxo E1 para a central telefônica de um cliente e interconectá-la a outra central. Ou podemos, com uma rede Gigabit ethernet, fornecer um link de internet a uma empresa utilizando um conversor Ethernet-Fibra. Em ambos os casos a fibra teve apenas um caminho .
Já na rede Multiponto oferece compartilhamento de uma fibra para diversos usuários. Nesse caso, continuamos com a ponta A (estação da operadora), mas, agora, ela se conecta, através da mesma fibra, a vários destinos diferentes. Esta é uma tecnologia de acesso que está se tornando cada vez mais comum, pois oferece capilaridade e reduz custos da infraestrutura e, ainda, tem todas as vantagens que a fibra óptica pode oferecer de confiabilidade e banda. Este tipo de acesso tem se chamado FTTX (Fiber To The X), por exemplo, o FTTH (Fiber To The Home) é utilizado para levar internete TV para as casas dos usuários.
O elemento que torna isso possível é o splitter óptico, um elemento passivo utilizado em transmissões bidirecionais em uma unica fibra com 1 entrada e “N” saídas. Por isso as rede ópticas que usam deste artifício são chamadas de PON (Passive Optical Network), pois entre a estação e o cliente, são feitas divisões do sinal, porém diferente do que ocorre em outras redes, não há componentes ativos.
O sinal óptico entra em uma extremidade e é dividido em quatro fibras na saída, com níveis iguais. Por exemplo, se tivermos uma Splitter 1:2 com um nível de 0 dBm na entrada, nas duas saídas, teoricamente, teremos -3 dBm. Vamos estar detalhando o dB e dBm e cálculos envolvendo níveis em redes ópticas em um artigo em separado por hora, apenas entenda que perder 3 dB é a mesma coisa que dividir o nível do sinal por dois.
Na prática, existem perdas de inserção, e a perda será um pouco maior, mas segue uma tabela baseada
no sistema Fiberworks, para splitter Furukawa, já considerando perda por inserção.